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Monopólio dos bancos na avaliação de imóveis para concessão de crédito

A DECO (Associação da Defesa dos Consumidores) alerta que os consumidores pagam, em média, 232 euros por uma avaliação da casa requerida pelo banco, no entanto os avaliadores cobram à banca metade deste valor.

 

Falando do processo de concessão de crédito, é encomendada uma avaliação do imóvel pelo banco a um avaliador independente. O cliente paga ao banco, mas não tem qualquer garantia de que o empréstimo seja concedido. Caso não seja, tem de se dirigir a uma segunda instituição e pagar novamente e assim sucessivamente, apesar de estar prevista na lei a chamada portabilidade da avaliação, na prática, esse relatório não será aceite por outra instituição bancária.


Á semelhança do que já existe na Espanha a Deco exige que o consumidor possa escolher o avaliador e usar uma única avaliação em várias instituições, para o processo de concessão de crédito: "Passados seis anos desde a nossa última reivindicação sobre o tema, quase tudo continua na mesma. No processo de concessão de crédito, os bancos ainda exigem a avaliação do imóvel e impõem a entidade que faz o serviço", revela a associação.

 

Tanto a DECO como a Casas do Barlavento acreditam que a portabilidade dos relatórios de avaliação levaria a uma mudança do poder de negociação para o lado dos consumidores.

 

Fonte Diário Imobiliário